sábado, 23 de outubro de 2010

Hoje.

Noite de viagem, amanheceu quando eu era um corpo parado em um transporte em movimento, éramos Campina, quase João Pessoa, terra onde o sol nasce primeiro. Aquele ritual já conhecido, a moça que espera pratinhas para separar o papel higiênico, fala das filhas, dos sonhos, reclama do banco retirado, passar o dia em pé? Nossa, que droga. O chocolate quente, os rostos de viagem, de chegada e partida. Tudo como sempre é. Ah, meu celular, foi-se não se sabe pra onde, pelas mãos do furto, da ociosidade marginal do bairro, da cidade, do país. Tudo bem, calei pra viver. Agradeci não perder algo mais importante. Aula, tão jovem, tão longe, quis, quero e vou, mas não vou olhar tanto pro datashow. Rs. Só depende de mim. E depois de ontem, do que foi dito, ficou claro, é preciso não deixar criar raizes, afinal elas nunca fizeram parte de mim. E não devem crescer, se fixarem, senão não serei eu. Casa de amiga, família, inhame para ter gêmios um dia. Algum dia li que em algum lugar do mundo atribuem em parte ao inhame, os altos indices de gemelaridade. Fato é que estimulam a fertilidade. Ótimo, daqui há uns 8 anos, tudo bem. Mãe e pai no telefone, cuidado, amor, saudade. Na outra linha, mais do mesmo. Não, não há caracteres para isso. Aqui, nada de artigo, algo estranho, e demasiadamente bom. Eu sou você. O aço, o fogo, áries. É, dormir, preciso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário